Principais insights do CESAR e da CESAR School no REC’n’Play 2025: tecnologia, educação e o futuro feito por gente

Durante o REC’n’Play 2025, as ruas históricas do Bairro do Recife se transformaram em um organismo vivo, um espaço onde ideias caminham lado a lado com pessoas e a tecnologia encontra abrigo naquilo que há de mais humano.

O tema deste ano, “O futuro feito por gente”, poderia soar apenas como um slogan, mas ali ganhou corpo – e muitas vozes. Foram mais de 80 mil visitantes circulando pelo bairro ao longo dos quatro dias de festival, em um movimento constante de trocas, descobertas e experimentações. Em um tempo em que o mundo parece acelerar sem pausa, lembrar que o futuro ainda nasce do encontro, da escuta e da curiosidade é colocar novamente o humano no centro da transformação.

O CESAR e a CESAR School chegaram a esse território não apenas para mostrar o que fazem, mas para compartilhar caminhos, provocar perguntas e aprender junto. Ao longo da programação, reunimos clientes e parceiros de diferentes setores, como Petrobras, Banco do Brasil, Stellantis, Tallos e Banco do Nordeste, para debater temas atuais e urgentes sobre novas tecnologias, inclusão, segurança cibernética e sustentabilidade.

Também promovemos, em parceria com o SESI-PE, a Arena de Robôs, onde estudantes competiram de forma colaborativa em diferentes modalidades de robótica. E quem roubou a cena foi o humanoide Cesinha, que encantou o público com passos de dança e interações divertidas.

Estivemos ainda na Arena de Negócios, com um estande da plataforma Dates, ampliando conexões com startups na frente de Tech Venture Building do CESAR. Algumas investidas do nosso portfólio, como a Atabaque e a Gestão DS, também marcaram presença na programação do espaço dedicado ao networking e à articulação de novas oportunidades.

Pela primeira vez, o Colabora, iniciativa do time de Design do CESAR, integrou a programação do festival, oferecendo atividades gratuitas voltadas a pensar soluções para “adiar o fim do mundo”. Além disso, participamos de painéis e de uma bancada interativa na Arena de Inovação, que apresentou projetos de inclusão tecnológica desenvolvidos por estudantes.

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Ao todo, foram mais de 40 atividades entre oficinas, painéis e conversas que atravessaram temas como inteligência artificial, sustentabilidade, design, liderança e educação , todas guiadas por uma mesma pergunta: como a tecnologia pode ampliar, e não diminuir, o humano?

A seguir, reunimos os principais aprendizados dessa travessia.

💡Ecossistemas e internacionalização: do local ao global

Os ecossistemas brasileiros têm amadurecido com o apoio de políticas públicas, incubadoras e programas de internacionalização. Startups já nascem com vocação global, conectando o Brasil a mercados como Portugal, Coreia e México.

O Porto Digital é um dos protagonistas dessa transformação. Além de ser referência em inovação nacional, vem fortalecendo sua presença internacional por meio de iniciativas como o Porto Digital Europa, em Aveiro, e parcerias estratégicas que ampliam o alcance das startups

 

“Quando a gente trabalha em rede, a propagação do que estamos fazendo cresce exponencialmente.” (Eduardo Peixoto, CEO do CESAR)

💡 Design e inovação organizacional

Em ambientes complexos, o design atua como tradutor, mediador e estrategista.
Mais do que estética, o design é uma infraestrutura de entendimento, que ajuda a clarear o problema antes de pensar na solução.

O designer é o elo entre diferentes áreas ao reduzir ruídos, facilitar o diálogo e garantir que todos enxerguem o mesmo desafio. Ferramentas como o mapa de problema permitem identificar causas, efeitos e atores envolvidos, evitando sobreposição de iniciativas.

Empresas maduras já entendem o valor do “design first”: colocar o design na concepção estratégica, e não apenas na entrega final.

💡Liderança e inovação nas grandes empresas

A inovação nas grandes corporações nasce de três pilares: humildade, método e segurança psicológica.

– Humildade e colaboração: reconhecer que boas ideias surgem também fora dos muros da empresa;
– Governança da inovação: inovação não deve ser caótica, ela precisa de método e propósito;
– Intraempreendedorismo: sandboxes e programas internos permitem testar novas ideias com segurança, estimulando uma cultura de experimentação.

💡Negócios, educação e tecnologia: o profissional do futuro

O futuro do trabalho é híbrido: técnico, estratégico e humano.

– Tecnologia é competência transversal: toda profissão exige domínio digital;
– Gestores híbridos: equilibram a profundidade técnica com visão sistêmica;
– Educação integrada ao mercado: formar pessoas que “aprendem a aprender”;
– Tecnologia com propósito humano: IA deve ampliar o pensamento crítico, não substituí-lo.

O futuro pertence a líderes empáticos, criativos e analíticos, capazes de equilibrar automação e humanidade. Conheça a nova graduação da CESAR School: ADM Tech!

💡Cibersegurança e IA: o novo campo de batalha digital

A cibersegurança do futuro exige ética, preparo e cultura organizacional sólida.

– IA ofensiva x IA defensiva: ataques estão mais sofisticados e acessíveis, enquanto as defesas precisam amadurecer;
Paradoxo até 2028: quanto mais cresce a IA ofensiva, mais cresce a defensiva;
– O básico ainda é essencial: muitas falhas vêm de descuido estrutural, não de falta de investimento.

💡Fintechs e experiência do cliente: a revolução da hiperpersonalização

A IA está redesenhando a forma de validar dados, detectar fraudes e, ao mesmo tempo, preservar a fluidez da experiência.
A hiperpersonalização foi outro destaque:

– Vai além da segmentação tradicional, entendendo cada cliente de forma individual;
Exige integração entre tecnologia, cultura e capacitação de equipes;
– O Banco do Brasil mostrou como mais de 60 milhões de usuários já personalizam a experiência dentro do app.

A chave está em aliar segurança e empatia digital.

💡 Mobilidade e economia circular: nada se perde, tudo se transforma

A economia circular foi debatida como a nova fronteira da competitividade automotiva.
Inspirado por práticas europeias, o setor busca equilibrar sustentabilidade ambiental e viabilidade financeira.

– Os pilares da circularidade: políticas públicas, infraestrutura e comportamento;
– Oportunidades surgem em logística reversa e rastreabilidade de peças.

“Economia só é desenvolvimento quando valoriza o meio ambiente e reduz desigualdades.” (Ana Luiza Ferreira, ADEPE)

💡 Computação quântica

Os desafios do Brasil em Computação Quântica envolvem a escassez de profissionais qualificados e a necessidade de investimentos coordenados. Ainda assim, o cenário é promissor, impulsionado pela formação de talentos e pela conexão entre academia e mercado.

O Brazil Quantum Camp, programa liderado pelo CESAR e pelo Instituto Eldorado, mostra como o país deixou de ser um “excluído quântico” para se tornar parte ativa desse ecossistema.

💡 Soft skills na era da IA: o que as máquinas ainda não fazem

Mesmo com os avanços da inteligência artificial, habilidades como empatia, comunicação, criatividade e ética seguem sendo território humano. A IA pode ampliar o alcance dessas competências, mas é o julgamento humano que continua dando direção e sentido ao uso da tecnologia.