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Publicado em: 25 de novembro de 2025

Tecnologia


IA e personalização: Como os bancos já conseguem prever o que o cliente precisa?

Imagem do artigo IA e personalização: Como os bancos já conseguem prever o que o cliente precisa?

O setor financeiro vive uma revolução silenciosa, impulsionada por dados e inteligência artificial. O desafio atual não é apenas oferecer serviços digitais, mas criar experiências realmente conectadas às necessidades e desejos de cada cliente.

Neste guia, você compreende como a personalização em escala está transformando bancos e fintechs, quais tecnologias lideram essa mudança e como gigantes do setor, como o Banco do Brasil em parceria com o CESAR – Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife, inovam para gerar fidelização digital no Open Finance. Confira!

A mudança de paradigma: de serviços genéricos a experiências sob medida

O setor financeiro atravessa uma transformação profunda: o cliente contemporâneo exige relevância, comodidade e atenção personalizada. Saímos da era dos serviços padronizados, que não diferenciavam perfis, para uma abordagem onde bancos e fintechs buscam compreender e antecipar desejos e necessidades. Trata-se de personalização em escala, que utiliza tecnologia para atender milhões com experiências realmente únicas.

Diante desse cenário, a fidelização digital não acontece apenas pelo atendimento eficiente, mas sim pelo valor percebido em cada interação, na adequação das ofertas e recomendações segundo o contexto do cliente.

Nesse contexto, personalização não é apenas diferencial, tornou-se pré-requisito para competir e reter clientes na era do Open Finance e da abundância de soluções bancárias.

O que é personalização em escala no setor financeiro

Personalização em escala consiste na capacidade de oferecer experiências, produtos e serviços ajustados às necessidades individuais de cada usuário, mesmo diante de grandes volumes de clientes.

No setor financeiro, isso significa ir além do tradicional segmento de renda ou faixa etária, considerando padrões de comportamento, histórico de interação e até eventos em tempo real.

Bancos que dominam tal abordagem conseguem entregar ao cliente ofertas e comunicações altamente relevantes, desde dicas de investimentos até opções de crédito ou soluções para necessidades emergenciais. A personalização em escala potencializa a retenção, aumenta a confiança e cria um vínculo digital duradouro, fatores essenciais para o sucesso no ambiente competitivo.

IA no setor financeiro: como os bancos preveem o próximo passo do cliente

A inteligência artificial (IA) tornou-se o principal catalisador da personalização em escala. Ao analisar grandes conjuntos de dados comportamentais e transacionais, a IA consegue identificar padrões, prever necessidades e automatizar recomendações em tempo real.

Assim, bancos e fintechs antecipam demandas, oferecendo crédito antes mesmo de o cliente solicitar, sugerindo investimentos adequados ao perfil de risco ou solucionando dúvidas antes de serem formalizadas.

A automação baseada em IA acelera processos, reduz custos operacionais e permite que as instituições financeiras entreguem experiências hiperpersonalizadas sem perder o controle sobre segurança e conformidade regulatória. O resultado é ganho de eficiência e satisfação na jornada do cliente.

Big Data: do volume de dados à criação de valor real

Big Data banking refere-se à capacidade de processar, armazenar e analisar grandes volumes de dados financeiros, transacionais e comportamentais. Mais que coletar dados, a diferença está em gerar insights acionáveis para cada indivíduo.

E mais! Com o Big Data, os bancos podem compreender padrões de gasto, antecipar mudanças de comportamento e recomendar produtos com base no contexto de vida dos clientes.

Aliado à IA, o Big Data banking evolui para um sistema adaptativo, que aprende com o histórico de cada pessoa e futuro dos pagamentospersonaliza serviços como assessoria de investimentos, gestão financeira e concessão de crédito. Isso reforça a fidelização e gera novas oportunidades de negócios.

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Open Finance: o novo motor no sistema financeiro brasileiro

O Open Finance representa uma das mudanças mais significativas do sistema financeiro brasileiro nas últimas décadas. Com a abertura e o compartilhamento seguro de dados entre instituições autorizadas pelo Banco Central, os clientes passam a ter mais controle sobre suas informações e liberdade para escolher onde e como utilizá-las. Essa interoperabilidade cria um ambiente mais competitivo, estimulando a inovação e o surgimento de soluções realmente centradas nas pessoas.

Além de democratizar o acesso a serviços financeiros, o Open Finance permite que bancos e fintechs desenvolvam ofertas sob medida, baseadas no histórico de transações, comportamento de consumo e preferências individuais.

Assim, produtos como crédito, seguros e investimentos podem ser adaptados às necessidades reais de cada cliente, elevando o nível de personalização e confiança no relacionamento digital.

Com o avanço da inteligência artificial e do uso estratégico de dados, o Open Finance se consolida como um pilar da nova economia financeira, capaz de impulsionar inclusão, eficiência e fidelização em escala.

Personalização como diferencial competitivo no Open Finance

O diferencial competitivo está na capacidade de transformar estes dados abertos em propostas individualizadas, agregando valor à vida financeira do usuário. Instituições que empregam IA e Big Data para interpretar o contexto, recomendar opções e oferecer segurança ganham a confiança e lealdade do cliente, impulsionando a retenção e ampliando receitas no cenário de Open Finance.

Como IA detecta padrões e antecipa necessidades financeiras

O uso de IA no setor financeiro aprimora não apenas recomendações, mas sobretudo a detecção de eventos comportamentais relevantes, como alterações recorrentes no saldo, mudanças no perfil de pagamentos e tendências de consumo.

Com isso, o objetivo é antecipar necessidades, como sugerir crédito antes de um imprevisto, recomendar renegociação de dívidas ou apresentar oportunidades de investimento alinhadas ao momento de vida do cliente.

Ferramentas de IA avançadas, combinadas com Big Data, viabilizam proatividade no atendimento e criam jornadas que fortalecem o papel consultivo do banco na vida de cada pessoa.

Desafios e limites: personalização com ética e respeito à LGPD

Personalizar sem invadir requer equilíbrio entre tecnologia avançada e responsabilidade. A segurança dos dados e o consentimento explícito dos usuários, pautados pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), são elementos obrigatórios.

Para conquistar e manter a confiança do cliente, as organizações precisam adotar práticas éticas na análise de dados, garantir transparência sobre quais informações estão sendo utilizadas e ter mecanismos claros de obtenção e gestão do consentimento.

O desenvolvimento da IA deve evitar vieses e exclusões, priorizando a inclusão digital e o respeito à privacidade, princípios fundamentais para engajar e fidelizar nesse novo paradigma.

Case Banco do Brasil e CESAR: democratizando o acesso a investimentos com IA

O Banco do Brasil, em parceria com o CESAR – Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife, instituiu uma transformação digital única ao democratizar o acesso à assessoria de investimentos.

Utilizando IA e automação, ampliou a oferta personalizada, antes restrita a uma pequena fatia dos clientes, tornando possível recomendar investimentos adequados por meio de um chatbot no WhatsApp.

A solução, conectada ao Open Finance e à B3, centraliza e analisa dados de várias instituições, permitindo visão unificada e recomendações inteligentes. A estratégia aumentou o uso da plataforma de investimentos digital e gerou novos padrões de inovação para o mercado bancário nacional.

Tendências emergentes: IA generativa, atendimento digital e novas experiências

O futuro da personalização bancária aponta para o uso de IA generativa no atendimento ao cliente, capaz de criar relatórios explicativos, materiais didáticos e propostas financeiras sob demanda. O atendimento digital evolui para experiências conversacionais mais ricas e personalizadas, integrando múltiplos canais e oferecendo respostas proativas e contextualizadas.

Essas tendências reforçam a necessidade de bancos e fintechs investirem em equipes multidisciplinares de dados, IA e design de experiência. O setor financeiro que acelerar essa transformação terá condições de conquistar relevância e liderar a evolução do relacionamento digital.

Cocriação em soluções financeiras: o CESAR como parceiro de inovação
personalizada

O CESAR atua como agente de inovação, cocriando soluções inteligentes, seguras e personalizadas para o setor financeiro. Com forte expertise em tecnologias de IA, ciência de dados e design centrado no cliente, integra esses pilares em projetos transformadores.

Conte com nosso centro de inovação para construir jornadas digitais relevantes, realizar a integração entre dados, segurança e experiência do usuário e elevar sua instituição à liderança da personalização.

Se sua instituição quer inovar com clareza e consistência, este é o próximo passo. Acesse o Guia Prático e veja como estruturar uma jornada completa de inovação em produtos e serviços financeiros.


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