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CESAR .
Publicado em: 14 de junho de 2025
Tecnologia
Automação no setor elétrico: como eliminar processos manuais?
A automação tem se tornado uma das maiores aliadas das empresas que atuam no setor de energia. À medida que as demandas por estabilidade, agilidade e sustentabilidade aumentam, cresce também a necessidade de modernizar processos que ainda dependem de tarefas manuais.
Neste cenário, tecnologias como Internet das Coisas (IoT), RPA (Automação de Processos Robóticos), inteligência artificial e plataformas integradas de dados estão mudando como distribuidoras e operadoras lidam com suas rotinas.
Com isso, automatizar essas tarefas não é somente uma forma de ganhar produtividade, é uma estratégia para evitar falhas, reduzir custos e melhorar a resposta a situações emergenciais. Para entender melhor, continue a leitura do conteúdo.
Quais processos ainda são manuais no setor de energia?
Apesar dos avanços tecnológicos, muitos processos do setor elétrico ainda são executados de forma manual. Isso inclui desde a leitura de medidores até o envio de técnicos ao campo para checagem de redes e equipamentos, consumindo tempo e recursos, além de abrir margem para erros.
Abertura de ordens de serviço, preenchimento de relatórios, controle de ativos e agendamento de manutenção preventiva também são exemplos de tarefas que, em muitas empresas, seguem com baixa digitalização. Essas atividades poderiam ser automatizadas com tecnologias já disponíveis, permitindo que as equipes se concentrem em funções mais estratégicas e analíticas.
Tecnologias-chave para a automação no setor elétrico
A adoção de novas tecnologias é o que viabiliza a transformação digital no setor elétrico. Não basta querer automatizar: é preciso contar com ferramentas que se integrem bem à operação, tragam dados confiáveis e sustentem decisões mais rápidas.
Sensores, sistemas automatizados e algoritmos inteligentes estão se tornando parte do dia a dia das empresas de energia. Abaixo, exploramos as principais tecnologias que vêm sendo aplicadas com sucesso no setor.
1. Internet das Coisas (IoT) e sensores inteligentes
A IoT permite conectar equipamentos em campo com sistemas de monitoramento em tempo real. Sensores instalados em transformadores, cabos e subestações conseguem medir temperatura, vibração, consumo e detectar falhas antes mesmo que elas causem interrupções.
Com essas informações, é possível agir com rapidez e precisão, além de planejar ações de manutenção com base em dados concretos. Isso reduz o número de visitas em campo, melhora o aproveitamento da mão de obra e torna a operação mais segura.
2. RPA (automação de processos robóticos)
O RPA é responsável por executar tarefas administrativas repetitivas que antes exigiam a atuação humana. Isso inclui, por exemplo, o preenchimento de formulários, atualização de sistemas, envio de relatórios e integração entre plataformas de gestão.
Com essa automação, o tempo de resposta é reduzido, os erros são praticamente eliminados e os colaboradores ficam livres para atividades que exigem análise e tomada de decisão. Para o setor de energia, isso significa mais agilidade em processos internos e melhor atendimento ao cliente.
3. Plataformas de dados e inteligência artificial
Soluções baseadas em dados estão no centro da automação inteligente. Plataformas integradas capturam, organizam e interpretam informações que vêm de diversos pontos da rede elétrica, ajudando na análise de desempenho e no planejamento operacional.
A inteligência artificial entra para identificar padrões, prever falhas e sugerir ações corretivas. Isso garante uma operação mais dinâmica e ajustada às necessidades reais da rede, com decisões baseadas em dados atualizados.
Para entender como essas tecnologias estão sendo aplicadas na prática e qual o seu potencial para transformar a infraestrutura elétrica no Brasil, confira o e-book gratuito do CESAR sobre o uso de IA no setor elétrico.
Quais os principais benefícios da automação no setor de energia?
Um dos ganhos mais visíveis da automação é o aumento da eficiência operacional. Com menos tarefas manuais, as empresas conseguem operar com agilidade, precisão e melhor uso dos recursos. O tempo entre a detecção de um problema e a ação corretiva é muito menor, o que reduz o impacto para os consumidores.
Além disso, a automação traz uma melhora significativa na confiabilidade da rede elétrica. A coleta de dados em tempo real permite uma atuação preventiva, diminuindo o número de desligamentos e aumentando a disponibilidade do serviço. Isso tudo se traduz em uma experiência mais estável e segura para quem depende da energia fornecida.
Casos de sucesso de automação no setor
A Equatorial Energia, em parceria com o CESAR e com o apoio da In Forma, implantou um Sistema Centralizado de Medição (SMC) para enfrentar perdas de energia causadas por fraudes e falhas operacionais. A solução usa inteligência artificial e big data para analisar dados históricos e em tempo real, o que garante mais precisão nas medições e no controle dos ativos.
Em dois anos, a empresa conseguiu reduzir perdas técnicas, graças à maior confiabilidade das medições. Outro destaque foi a manutenção preditiva, que prolongou a vida útil dos equipamentos, diminuiu o número de interrupções e ajudou a reduzir os custos com operação.
Além dos ganhos financeiros, a iniciativa também contribuiu para as metas de sustentabilidade da empresa, mostrando como a tecnologia pode transformar o setor elétrico de forma eficiente e responsável.
Como o CESAR contribui com a inovação no setor elétrico?
O CESAR atua com foco em desenvolver soluções tecnológicas que tragam impacto real para empresas do setor de energia. A experiência da instituição em projetos com IoT, inteligência artificial, robótica e design de sistemas permite criar ferramentas sob medida para distribuidoras e operadoras que desejam modernizar suas operações.
Entre os projetos já desenvolvidos, destacam-se iniciativas de monitoramento inteligente, plataformas para gestão de ativos e automação de processos críticos. Acompanhamos todas as etapas, desde o diagnóstico dos gargalos operacionais até a entrega e validação das soluções, sempre com foco em usabilidade, escalabilidade e resultados concretos.