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CESAR .


2023-03-17T00:00:00

Tecnologia


Conheça o IoT: confira o guia do CESAR sobre o assunto!

A Internet das Coisas (ou Internet of Things) é a tecnologia que possibilita a conectividade de diferentes objetos a um sistema avançado, que possibilita o acesso à internet e para a performance de comandos, que não necessitam de interferência humana.

A temática, vista como uma das principais vertentes do futuro, ainda gera muitas dúvidas e questionamentos, afinal, abre um campo completamente plural de possibilidades e novas formas de relações tecnológicas. E, se deseja conferir mais sobre ela, continue a leitura e confira!

O que é o IoT?

A Internet das Coisas, também denominada como IoT, é a terminologia e conceituação que descreve dispositivos e tecnologias integrados com sensores, com o foco na conexão e compartilhamento de dados e informações por meio da rede Wi-Fi.

Esse encadeamento é responsável por trazer inúmeras funcionalidades e implicações diretas ao transformar esses sistemas e agregar novas potencialidades aos aparelhos. Em termos estruturais, essa conexão entre os dispositivos ocasiona em uma expressiva ampliação do conhecimento técnico, diminuindo o custo de desenvolvimento de tecnologias empregadas para a continuidade de planejamento e aprimoramento da IoT.

Enquanto constante inovação e transformação digital, surge como resultado da combinação e integração entre telecomunicações, setores da computação e o surgimento de tecnologias que não mais demandam a presença de cabos e redes para suas conexões, direcionando para uma composição wireless globalizada.

A distribuição dessa comunicação, que gradualmente se torna ainda mais invisível aos usuários, passa a compor os setores industriais e de produção, mas também parte para dispositivos e aparelhos completamente integrados ao nosso dia a dia, constituindo uma identidade e campo cada vez mais expansivos em possibilidades.

Enquanto um dos seus principais diferenciais, nos apresenta coisas a capacidade de comando e controle de uma série de atividades e execuções cotidianas, sem que a intervenção humana seja necessária.

Quando surgiu o termo “Internet das Coisas”?

A primeira menção do termo IoT é datada na década de 1999 e foi dita por Kevin Ashton, britânico que, na época, utilizou para dar um destaque ao título de sua apresentação a uma das gigantes globais da fabricação e produção de bens de consumo.

A sua ideia era de indicar para a possibilidade de que as ”coisas” evoluiriam a tal ponto em que seriam completamente qualificadas a fazer o recolhimento de informações, sem precisar de um direcionamento humano.

Naquele momento, a internet dava os seus primeiros passos e era inconcebível sequer imaginar a possibilidade de conexão sem fio. Então, afinal, como conseguiríamos evoluir a ponto de estabelecer uma comunicação mundial? Quais seriam as mudanças necessárias para que esse sistema comportasse a conexão de tantos dispositivos?

A apresentação deixou mais questionamentos do que respostas, mas foi uma das pioneiras em  fomentar essa discussão. Já a conceituação dessa forma de comunicação e revolução digital são também atribuídas a Neil Gershenfeld, que, na obra intitulada When Things Start to Think, apresenta ao mundo a visão de que essa constante revolução resultaria em coisas capazes de produzir inteligência autônoma e de conduzir e conectar ações. 

Hoje, é estimado que contamos com aparelhos IoT em todo o mundo, atingindo a casa de bilhões de equipamentos, que vão desde maquinários industriais pesados a eletrodomésticos inteligentes.

Conheça mais sobre a potencialidade da Internet das Coisas e entenda o quanto essa solução vem promovendo uma verdadeira revolução.

Quais são os conceitos básicos de IoT?

Alguns termos estão presentes e formam aquilo que chamamos de estruturação básica para a compreensão da Internet das Coisas. Confira:

– Things/coisas

Essa nomenclatura está relacionada a qualquer tipo de coisa, objeto, pessoas e animais que vão demandar a identificação e recolhimento de dados e informações. Você pode utilizar para se referir a um dispositivo móvel, um assistente virtual, um equipamento industrial, o motor de um carro, uma geladeira inteligente e até mesmo seres vivos, como indivíduos, vegetais ou animais.

Todos eles são passíveis de conexão ao serem integrados a sensores, que se tornam responsáveis por manter o acompanhamento de um ou mais fatores. Essas informações podem ser avaliadas tanto de forma local ou de maneira remota, permitindo que as operações necessárias sejam efetuadas.

– Tecnologias que integram as coisas

Elas se referem a sistemas com a capacidade de coleta e armazenamento dos dados e monitoramento extraídos das coisas. Alguns dos seus principais exemplos são:

  • Código de barras;
  • Transmissores de hardware que viabilizam que aparelhos possam efetuar alguma tarefa ao se aproximarem;
  • Códigos de QR Code;
  • Etiquetas de identificação por radiofrequência, ou RFID.

É importante sinalizar que esses tipos de recursos não realizam tarefas de maneira autônoma. Para isso, precisam da estruturação de um sistema que forneça esse comando.

– Estruturas responsáveis pelo estabelecimento dos encadeamentos

São os instrumentos que farão de fato a comunicação e conexão entre os aparelhos. Podem ser via conectividade bluetooth, por meio de antenas, fibra óptica ou portal gateway. Na prática, são eles que, com a infraestrutura, permitirão a continuidade e fluidez dessa conectividade.

– Suporte das aplicações

O suporte é responsável por toda composição e organização tecnológica central para as aplicações.
É formado pelos aparatos físicos, hardwares e os softwares encarregados pela coleta, manutenção e processamento das informações, bem como das etapas de proteção, segurança e identificação.

Como a IoT funciona?

A arquitetura da Internet das Coisas funciona com a colheita e sincronização das informações de forma constante. O dispositivo contém a instalação dos sensores, ou os recursos tecnológicos necessários, que coletam os dados e fazem o envio e transferência para a internet. Os softwares IoT recebem essas informações e gerenciam e integram os dados com artifícios advindos da inteligência artificial ou do próprio machine learning. 

São essas estruturas que então possibilitam que as referências sejam avaliadas e que a tomada de decisão qualificada e assertiva ocorra. Esses apontamentos e ações são, então, disparados para os objetos tecnológicos.

O que é IoT Industrial?

A Internet das Coisas Industrial, ou IIoT, é a denominação para a utilização da IoT no aprimoramento e desenvolvimento de eficiência nos processos industriais, com o foco no aumento da produtividade e qualidade.

Dessa forma, as etapas passam por uma expressiva transformação digital, remodelando padrões de negócios e diminuindo a ocorrência de gaps, falhas e desalinhamentos. Isso porque os departamentos que demandam uma larga escala de produção e manufatura necessitam que um número maior de dispositivos consigam fazer a identificação, recolhimento e análise de dados, viabilizando a tomada de decisão contínua com base no acompanhamento e identificação auto executados.

Veja também: a parceria entre CESAR e Ball e conheça mais sobre as capacidades da IoT na aplicação em indústrias.

Qual a diferença de IoT e IIoT?

A única diferença entre ambas é o escopo de sua abrangência e o domínio de cobertura. A IIoT é também constantemente denominada como a principal vertente da Indústria 4.0, ou quarta onda da revolução industrial.

Na prática, os departamentos de serviços voltados para agroindústria, transporte e indústria automotiva são uns dos que mais utilizam essa inteligência. Já a IoT convencional, é direcionada para serviços e produtos de consumos a nível mais individualizado, como smartphones, TVS, eletrodomésticos inteligentes, automação residencial e mais.

Aproveite e leia também: Tecnologias da Indústria 4.0: tudo que você precisa saber sobre Internet das Coisas Industrial (IIoT).

O que é a AIoT?IoT

inteligência artificial das coisas, ou AIoT, é o resultado da integração entre a IoT e a inteligência artificial, com o foco em impulsionar um gerenciamento ainda mais assertivo e otimizado.

É responsabilidade da inteligência viabilizar uma avaliação ágil e segura, explorando ao máximo a potencialidade de cada um desses sistemas, trazendo melhorias significativas em todos os campos e atuações onde são implantadas.

Se interessou pela temática? Aproveite e faça o download gratuito do e-book sobre inteligência artificial e seus impactos no negócio.

O que são tecnologias de IoT?

A seguir, confira quais são as principais tecnologias impulsionadoras da Internet das Coisas:

1. Conectividade

Essa é a base da proposta de IoT. Afinal, a conexão e a vinculação das coisas é o direcionamento que a sustenta. É por meio da conectividade que as informações são aprimoradas e constroem a fundamentação para as tomadas de decisão.

2. Sensores

Os sensores são os dispositivos que fazem a coleta dos dados e emitem o seu compartilhamento pela internet. Essa transferência é o que possibilita que as ações e comandos sejam recebidos e desempenhados. Entre os exemplos de sensores, temos o de nivelamento, movimentação e proximidade.

3. Inteligência artificial

A inteligência artificial (IA) e IoT são interdependentes. Isso significa que, para que uma consiga atuar, é necessário que a outra a complemente. É a AI que confere a autonomia no aprendizado aos sistemas e softwares, direcionado para a capacidade de interpretação, análise e reprodução de controles, que se assemelham às execuções de origem humana.

4. Machine Learning

machine learning é uma das facetas da inteligência artificial. Os seus algoritmos dão aos dispositivos a competência em reconhecer e distinguir padrões de forma extensa e aplicar tendências e respostas que performem conforme os objetivos desejados.

5. Compartilhamento em nuvem

A IoT necessariamente envolve um alto nível de corrente de informações, que demandam um armazenamento robusto e integrado. A computação na nuvem, então, surge como proposta de solução, permitindo um acesso descomplicado, descentralizado e otimizado.

Quais são os dispositivos IoT?

Existe uma ampla variedade de dispositivos desenvolvidos e conectados pela Internet das Coisas. Conheça alguns deles:

– Cidades inteligentes

Essa estrutura está relacionada ao uso da tecnologia em prol do planejamento e organização urbana, facilitando e aprimorando a qualidade de vida e acesso aos setores de saúde, moradia, locomoção e meio ambiente.

Essas ações passam a ser executadas por identificação de pontos de melhoria e manutenção com sensores, postes inteligentes que detectam a necessidade de iluminação, medição constante de temperatura, qualidade do ar e mais.

– Drones

Os drones são pequenas aeronaves sem tripulação que nasceram da necessidade no campo de uso militar e hoje integram serviços essenciais e autônomos de inteligência, monitoramento, auxílio na agricultura, sistemas de entrega ou até mesmo do campo da construção civil.
Eles comportam sensores que o capacitam a monitorar e interpretar sinais, mudanças, alterações e detecção de demandas conforme a sua configuração.

– Casas inteligentes

As chamadas moradias inteligentes contam com um conjunto de sistemas e dispositivos IoT que possibilitam uma manutenção facilitada e gerenciamento otimizado das tarefas e atividades rotineiras de um lar.

Seja com micro-ondas que detectam o código de barras das embalagens para prepará-las da forma correta, geladeiras que emitem avisos de necessidade de reposição de itens e das validades dos alimentos até assistentes de voz que executam atividades auxiliares e programações.

– Automóveis conectados

Aqui, a proposta abarca veículos que consigam ter uma conectividade que facilite o gerenciamento de informações como velocidade, localização e outras características, que auxiliam até mesmo no cuidado e diminuição do índice de acidentes.

Ou, ainda, conectados aos próprios usuários, pedestres e infraestrutura da cidade, facilitando o deslocamento, direcionamento e fluxo dos automóveis em geral.

Quais benefícios a Internet das Coisas promove para a sociedade?

A possibilidade de usufruir dos dispositivos e sistemas implementados com a Internet das Coisas traz ao seu dia a dia a possibilidade de resolução de diversas questões, seja no âmbito pessoal ou até mesmo em escalas industriais.

Isso porque os aparelhos IoT realizam o desempenho de ações com maior grau de assertividade e eficiência, à medida que sua autonomia viabiliza um aperfeiçoamento constante, resultando em uma menor incidência de falhas, desconexões e erros.

Ela também ocasiona em uma significativa redução dos custos de produção, armazenamento e distribuição, movimentando a economia global.

Assim, o potencial de inovação e crescimento em todos os setores direcionam para o alcance de uma excelência na performance, concretizando metas e objetivos antes inconcebíveis e garantindo um aumento da qualidade de vida e bem-estar dos indivíduos.

Quais os desafios entre a IoT e cibersegurança?

É claro que toda inovação e transformação digital vem a um custo e, entre as principais preocupações, estão as questões de segurança e dependência dessa conectividade. A proteção de informações privadas e altamente sensíveis gera um debate importante, já que essas referências têm se tornado cada vez mais apuradas e, diante de falhas e invasões, podem comprometer a segurança desses dados.

Já a dependência da conectividade está relacionada ao fato de que existe uma ligação constante a uma fonte de internet e energia. E, frente a uma impossibilidade de comunicação, pode paralisar sistemas e linhas de produções inteiros.

É claro que o planejamento e estruturação dessa tecnologia tem considerado todas essas questões, em busca de uma solução cada vez mais afiada e bem ajustada.

Quais são os setores mais beneficiados com a IoT?

Qualquer tipo de modelo de negócio ou empresa que demande o uso de conexão de aparelhos, dispositivos ou coisas pode ser beneficiada com a implementação da IoT. Veja a seguir:

– Varejo

A IoT viabiliza que as organizações e negócios com atuação no varejo façam um gerenciamento qualificado de seus estoques, aprimorando a jornada e experiência de seus consumidores, a manutenção dos seus suprimentos e uma importante diminuição de custos de operações.

As prateleiras ou totens inteligentes, por exemplo, podem ser estruturados com sensores capazes de realizar a orientação e direcionamento de clientes, disponibilizando informações e fazendo uma coleta dos dados repassados para sua plataforma principal.

– Saúde

O uso da Internet das Coisas oportuniza uma ampliação nos campos de administração e aplicação de tratamentos e procedimentos vinculados à saúde. Na prática, a localização e distribuição inteligente de setores, leitos e equipamentos e a otimização das etapas de detecção e cuidado de doenças e desenvolvimento dos aparelhos e dispositivos essenciais para essa manutenção passam a se tornar realidade.

Para ler depois: A internet (das coisas) cuidando da sua saúde.

– Educação

A Internet das Coisas tem um papel fundamental na transformação e redefinição da forma como as interações nos espaços de aprendizagem são realizadas.

m uma realidade em que vemos uma crescente de modelos híbridos na educação e também com a popularização da educação à distância, essa tecnologia auxilia na mediação dessa troca e cria alternativas criativas e responsivas a esse processo, promovendo acessibilidade e até mesmo segurança, com câmeras equipadas para detecção de possíveis acidentes ou movimentações suspeitas.

– Jurídico

A atualização do setor, se beneficia com a digitalização e desburocratização de processos, aumentando de maneira significativa a eficiência e a agilidade no acompanhamento e definição dos processos.

Resulta, na prática, na integração de fóruns e tribunais e identificação de falhas e incongruências de informações, otimizando o processo de tomada de decisão.

– Indústria cosmética

As gigantes da área da cosmética e beleza vem implementando sistemas e dispositivos autônomos altamente interligados, que apresentam aos seus consumidores cuidados personalizados de acordo com as informações coletadas e tendências e perfis de consumo individuais.

Já existem empresas que recorrem até mesmo à inteligência artificial, que orientam seus sensores para acompanhar os índices de hidratação e viço da pele, indicando alternativas de produtos específicos para essas condições, por exemplo.

Quer conhecer um exemplo prático de aplicação da IoT na indústria dos cosméticos? Acesse e leia nosso conteúdo sobre o primeiro Batom Inteligente: aparelho que usa inteligência artificial capaz de aplicar essa maquiagem automaticamente, resultado de uma parceria entre o CESAR e o Grupo Boticário!

Quais as fases da Internet das Coisas?

Dentre as hipóteses contempladas para o futuro, imagina-se que as fases de adaptação e completa adesão à IoT possam se dar da seguinte forma:

1ª fase – interoperabilidade: a atenção deixará de estar nos objetos, que serão medidos conforme a inteligência que acomodam. A conectividade impactará até mesmo outros produtos de naturezas opostas, mas que, ainda assim, conseguirão estabelecer o compartilhamento de informações através da internet;

2ª fase – tecnologias obsoletas não serão mais uma limitação a ser superada, visto que esses programas irão adquirir a capacidade de estarem em constante aperfeiçoamento;

3ª fase – essa nova geração de produtos e serviços será constituída com valor, já que agora apresentam ainda mais multifuncionalidade;

4ª fase – o capital humano não perderá espaço e esse saber técnico será reconhecido e prestigiado, à medida que se ajusta e adapta às demandas desse novo tempo.

Aproveite e confira mais sobre a Revolução da Indústria 4.0 e o papel da IoT!

Quais países já têm a IoT bem estruturada?

Entre os países que saem na frente dessa disputa, temos destaque para os Estados Unidos, China e Alemanha. A última, inclusive, foi pioneira na referência à indústria 4.0 ao anunciar, em 2011, diversas soluções e pesquisas relacionadas na área.

As nações que, atualmente, se destacam pela adoção massiva e investimento na Internet das Coisas são aquelas que adotaram uma postura de inovação antes mesmo dessa solução ter se tornado a tendência que é hoje.

E, de acordo com pesquisas realizadas pelo Finances Online, o número de dispositivos conectados com a IoT superou a marca de 8,7 bilhões. Para 2030, a expectativa é de que sejam, pelo menos, 25,4 bilhões de conexões.

Conheça a KNOT – Plataforma de interoperabilidade do CESAR

O CESAR desenvolve projetos de Internet das Coisas para empresas que estão em uma jornada de Transformação Digital, a exemplo da Knot, tecnologia capaz de integrar muitas plataformas de IoT de código aberto e permitir que conversem entre si.

Essa plataforma fornece dispositivos de baixo custo que você pode personalizar de acordo com suas necessidades. Ainda, integra muitas plataformas de IoT de código aberto, criando uma solução completa (hardware e software).

Para conhecer mais sobre essa solução completa (hardware e software), clique aqui!

E, então, pronto para apostar na nova era da tecnologia e da transformação impulsionada pela Internet das Coisas? Se gostou desse conteúdo, não perca a chance de conferir outros conteúdos em nosso blog com ricas informações e discussões do campo da inovação. Até logo!


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