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Publicado em: 18 de abril de 2024

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Desvendando o Web Summit Rio 2024: O futuro tecnológico em foco

Pessoas reunidas na "websummit RIO"

Eventos como o Web Summit Rio funcionam como faróis para clarear ideias e apontar direções, como catalisadores da transformação. Na edição 2024, encerrada nesta sexta-feira, após quatro dias intensos, um imenso público se manteve curioso e interessado em acompanhar a veloz mudança provocada pelas novas tecnologias. O CESAR atuou como parceiro, recebendo pessoas no estande mais laranja do pavilhão, e conduzindo masterclass e conferência junto a parceiros do porte da Lenovo, Nvidia e Petrobras. O time do centro de inovação e conhecimento pernambucano escutou e falou, conheceu e apresentou soluções, traz na bagagem insights a serem disseminados em nossa cultura.

O último dia de Web Summit teve destaques como o painel O cérebro da Lu, sobre aplicação de técnicas e tecnologias de Inteligência Artificial Generativa para o varejo. Antes, um dado: a IA generativa tem uma contribuição estimada em 17 trilhões de dólares para a economia global. Mesmo quando se dá de forma quase imperceptível, esta inteligência é parte essencial em nosso cotidiano e está cada vez mais impactante. Seu alcance se estende a acumular uma quantidade de dados diariamente que supera a produção de todo o século passado.

Uma das aplicações mais marcantes da IA no varejo é exemplificada pelo “cérebro” do sistema avançado que utiliza IA generativa e processamento de linguagem natural para transformar a experiência do cliente da Magalu em uma interação conversacional mais intuitiva e personalizada. O CESAR, inclusive, realizou com a Magalu um projeto de expertise em IA e ciência de dados para melhor experiência de busca.

O painel também abordou o papel transformador da IA na otimização de preços, recomendações de produtos e imagens geradas automaticamente, redesenhando completamente a experiência de compra online. Essa revolução no varejo é um exemplo claro de como a IA está redefinindo a interação entre empresas e consumidores.

Estamos na vanguarda da Indústria 5.0, caracterizada pela sinergia entre humanos e máquinas. O cenário não é aquele representado cinematograficamente com robôs humanoides. A realidade é mais “comum”, mas não menos revolucionária. São robôs que simplificam decisões diárias, como a escolha de transportes ou serviços alimentares, moldando um cotidiano mais interativo e assistido.

A trajetória de adoção de uma ferramenta, que frequentemente segue um caminho de innovation trigger -> depois passa pelo vale das desilusões (o que aconteceu com o metaverso) e, se sobreviver, se torna mainstream (quando de fato passa a ser adotada no dia a dia). Atualmente, a “segunda onda” da IA está em andamento, impulsionada por tecnologias de aprendizado de máquina e deep learning, tornando-se cada vez mais integrada ao nosso dia a dia.

A expansão da IA, claro, não é isenta de desafios. Questões de discriminação, segurança e falta de transparência nas decisões automáticas são críticas, principalmente quando as máquinas começam a “conversar” entre si sem supervisão humana adequada.

A educação do amanhã

Outro painel de destaque foi intitulado Elaborando a educação do amanhã com tecnologia. Apesar dos investimentos significativos em educação no Brasil, muitas deficiências ainda persistem. A introdução de tecnologias como a realidade virtual na sala de aula promete revolucionar o modelo educacional tradicional, preparando os alunos para um mundo digitalmente avançado. No entanto, a colaboração entre o setor público e privado é fundamental para superar desafios como a burocracia e implementar políticas públicas sustentáveis.

Este debate no Web Summit Rio destacou a importância de olhar para os dados na gestão educacional, buscando por soluções escaláveis e políticas públicas perenes, independentemente das mudanças de governo. Além disso, foi ressaltada a necessidade de trazer tecnologias para a sala de aula, mapeando grupos de interesse específicos e mantendo um olhar ético sobre as práticas educacionais.

O desenvolvimento de produtos digitais

O painel IA em ação: a evolução do desenvolvimento de produtos digitais mostrou que a Inteligência Artificial não é apenas uma ferramenta de automação, mas uma extensão da capacidade criativa humana. Empresas pioneiras no uso de centros de inovação, como a Work and Co, sinalizam que o sucesso no desenvolvimento de produtos digitais depende tanto da ousadia em experimentar quanto da habilidade em integrar novas ferramentas como ChatGPT e Midjourney nas práticas de trabalho.

Este debate destacou a importância de entender que a IA complementa, mas não substitui, a necessidade de conhecimento técnico e humano. Ela permite desenvolvimentos que antes eram apenas imagináveis, otimizando processos e impulsionando a inovação em produtos digitais.

Até 2025!



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