Pensadas para otimizar processos dando autonomia a equipes e criando novas formas de trabalhar, metodologias ágeis existem há quase 20 anos: foi em 2001 que especialistas da indústria lançaram o “Manifesto Ágil”, documento cujos valores estão afinados com indivíduos e suas interações e, ao mesmo tempo, na interação com o cliente (indo além da relação fixada em contratos) e na capacidade de superar expectativas.
“Nesses 10 primeiros anos, o grande desafio foi fazer com que os times pudessem trabalhar de maneira mais adaptativa, dinâmica e flexível para acomodar mudanças. Que é totalmente compatível com o mundo globalizado que a gente vive”, explica o gerente de Projetos do CESAR, Allan Araújo.
Sarah Branco, Designer de Serviços do CESAR, explica que a Agilidade dá ritmo e leveza aos processos. “As métricas indicam que o time ganha convergência, e isso se reflete nas entregas (aos clientes)”, diz.
“Hoje, as grande corporações já conseguem ter times que trabalham de uma maneira ágil, seja no contexto de desenvolvimento de software, seja no contexto de tecnologia, ou em outros”, completa Allan. Ele diz que não é suficiente que somente um setor da empresa seja ágil; é preciso levar agilidade para todas as áreas. Sarah, por exemplo, faz parte do backoffice do CESAR, que contempla nove áreas, e trabalha diretamente com Agilidade.
Agilidade aplicada
Para implantar a metodologia ágil em determinado setor, é preciso realizar um processo de imersão naquele contexto. “Preciso entender como funciona o fluxo de trabalho, alinho expectativas, ouço as dores dos profissionais e como a gente pode construir isso em convergência com os objetivos estratégicos da organização”, resume Sarah.
O roteiro inclui construir roadmaps de ações, analisar oportunidades de melhorias, propor indicadores e métricas. “A gente trabalha com Design de Serviços e o nosso papel é entender necessidades. O Design e a Agilidade trabalham em conjunto e a gente tangibiliza isso”, finaliza.