Nos últimos anos, temos testemunhado uma transformação crescente (e sem precedentes) impulsionada pela ascensão da tecnologia em diferentes setores da sociedade – e não seria diferente no campo educacional. Desde a maneira como nos comunicamos até como conduzimos negócios, administramos nossa rotina e pautamos novos conhecimentos estão permeados pela tecnologia da informação. Portanto, ela tornou-se uma força motriz essencial na vida contemporânea.
O mundo que nos causava espanto e admiração se transformou em uma aldeia global. Esta metamorfose só foi possível graças aos novos conhecimentos e posturas que tivemos que aprender e assumir em relação a fatores como tempo e espaço.
Quer um exemplo prático? Você, neste momento, pode estar lendo este texto pelo seu computador, com algumas outras abas abertas, como: sua rede social em constante refresh, caixa de e-mails com respostas pendentes e mensagens instantâneas não respondidas (e que não param de chegar) no aplicativo de mensagens preferido. Você está em muitos lugares ao mesmo tempo!
A rápida evolução tecnológica tem redefinido constantemente os limites do que é possível, capacitando indivíduos e organizações a alcançar novos patamares de inovação e progresso e, com isso, novas oportunidades. Mas, à medida que novas tecnologias emergem e se integram às demandas das empresas, há um aumento na procura por profissionais capazes de operá-las de forma eficiente.
Com a automatização e digitalização cada vez mais presentes, muitas ocupações estão sendo transformadas e até mesmo substituídas por máquinas e algoritmos. Neste contexto, os profissionais que desejam se manter relevantes no mercado de trabalho precisam se adaptar rapidamente às novas exigências, e isto demanda uma atualização constante, o conhecido lifelong learning.
Diante deste cenário, é crucial que as pessoas reconheçam a importância da atualização constante das suas habilidades (em diferentes vertentes). Isto pode envolver participar de workshops, cursos e formações de treinamento especializado – ou até mesmo oportunidades de aprendizagem informal e autodidata.
Aqueles que investem na ampliação das suas habilidades não apenas aumentam suas chances de crescimento e sucesso no mercado de trabalho, mas também contribuem para impulsionar a inovação e o crescimento econômico em um mundo cada vez mais globalizado.
O último relatório publicado pelo Fórum Econômico Mundial, em 2023, trouxe um cenário sobre como o futuro do trabalho não está mais tão distante assim. De acordo com o documento, 23% das ocupações irão se modificar até 2027 e, nos próximos cinco anos, a adoção de tecnologia será primordial para a transformação dos negócios. Estas transformações não somente irão criar novos postos de trabalho, como também começarão a modificar as habilidades exigidas pelas empresas. Ainda de acordo com o relatório, 44% das habilidades profissionais serão alteradas nos próximos anos.
Tecnologias integradas nos postos de trabalho
De acordo com especialistas, as tecnologias que atualmente lideram a transformação no ambiente corporativo incluem big data, computação em nuvem e inteligência artificial. Uma expressiva maioria, superior a 75% das empresas, está adotando essas inovações de maneira estratégica, buscando uma integração tanto acelerada quanto progressiva.
No cenário nacional e internacional, destaca-se o big data como o maior vetor de geração de empregos. Segundo o artigo publicado pela Forbes Brasil em maio de 2023, no Brasil, 51% dos executivos entrevistados, acreditam que esta tecnologia será responsável por um significativo incremento nas vagas de trabalho disponíveis, relacionadas ao setor. Projeta-se um aumento de aproximadamente 30% nas posições para analistas e cientistas de dados, especialistas em big data, inteligência artificial e aprendizado de máquina, bem como para profissionais da área de segurança cibernética, até o ano de 2027.
Mas como a educação se correlaciona com essas tendências no mercado de trabalho?
Michelle R. Weise, em seu livro “Long Life Learning: Preparing for Jobs That Don’t Even Exist Yet” (2021), argumenta que ao contemplar o futuro do trabalho, estamos inevitavelmente abordando o futuro da educação. Essa perspectiva reforça a ideia de que a aprendizagem contínua não se desenvolve isoladamente, desvinculada do ambiente profissional.
De acordo com Weise, “o processo de aprendizado ao longo da vida é impulsionado não apenas por uma busca intelectual ou curiosidade, mas também por necessidades práticas e utilitárias. Trabalhadores aspiram a não apenas sobreviver, mas prosperar em suas carreiras, adaptando-se às demandas em constante evolução do mercado de trabalho.
Desta forma, o campo educacional não está à parte de toda essa transformação tecnológica, pelo contrário, ela também está em um dos centros de discussão sobre como os conceitos de Tecnologia da Informação (TI) podem ser integrados aos currículos e programas de treinamentos. Mais do que apenas incluir e utilizar as ferramentas digitais em sala de aula, essa abordagem visa preparar as pessoas estudantes para esse futuro em transformação.
Em um senso comum, é natural as pessoas interligarem essa inserção primária – entendemos como primária o uso de smartphones, plataformas, entre outros – como algo incisivo e que “dá conta” do máximo que a educação pode integrar a tecnologia no seu dia a dia. No entanto, com o avanço das tecnologias e como o futuro do trabalho tem se desenhado, é necessário pensar sobre como os diferentes conceitos e aplicações de TI podem proporcionar não somente o entendimento sobre como usar as tecnologias disponíveis , mas também compreenderem o funcionamento por trás delas – e isso vem sendo discutido de forma substancial entre os especialistas na área.
Entendendo que a educação é um processo de transformação, formação e desenvolvimento do ser humano para as suas diferentes atuações em sociedade, profissional e pessoal, desenvolvimento de competências e habilidades digitais se tornam necessárias para uma vida cada vez mais digitalizada.
Não à toa, em 2017, com a aprovação da Base Nacional Comum curricular (BNCC) e a sua implementação gradativa para as escolas regulares (educação infantil até o ensino médio), tivemos o estabelecimento no desenvolvimento de competências gerais, como pensamento crítico, criatividade, comunicação, autonomia e protagonismo. Competências essas que são essenciais para inserção no mercado de trabalho moderno, que busca profissionais cada vez mais capacitados para se adaptar a novas tecnologias e ambientes.
Além disso, a BNCC, mais especificamente na Competência 5: cultura digital, destaca a importância de formar pessoas estudantes críticas e conscientes em relação ao uso ético e responsável das tecnologias digitais. Isso inclui o desenvolvimento de habilidades relacionadas à segurança cibernética, privacidade de dados e discernimento em relação às informações disponíveis na internet.
Portanto, ao promover o desenvolvimento de habilidades digitais desde os anos iniciais, a BNCC contribui para uma formação mais completa e alinhada com as demandas da sociedade contemporânea. Essa integração não só prepara as pessoas estudantes para os desafios e oportunidades do mundo digital, mas também os capacita a se tornarem cidadãos críticos, responsáveis e preparados para enfrentar os desafios do mercado de trabalho moderno.
Soluções CESAR e CESAR School para Educação Digital
No panorama atual, a relevância de programas educacionais alinhados às tendências de mercado é indiscutível. É aqui que o CESAR e a CESAR School se destacam, oferecendo abordagens personalizadas e apoiadas em vasta expertise para atender às necessidades de educação digital contemporâneas. Através de currículos inovadores e práticas pedagógicas adaptativas, essas instituições preparam os profissionais para navegar com sucesso nas ondas de transformação digital.
Exemplos concretos das iniciativas de sucesso do CESAR e da CESAR School incluem programas focados em desenvolvimento de software, como a residência Globotech Academy, em parceria com a Globo, voltado para o treinamento e contratação de desenvolvedores, em meio ao cenário de escassez de profissionais da área.
Outra iniciativa de Educação Corporativa foi o Projeto Embaixadores da Inovação, realizado em parceria com a BRK Ambiental. cujo objetivo foi desenvolver, nos colaboradores, habilidades em inovação, como Design Estratégico, Cultura e Práticas Ágeis e Tecnologias Habilitadoras.
Além destes programas, o CESAR também atua na construção e execução de projetos educacionais para formar pessoas em habilidades digitais, essenciais no contexto atual da sociedade, bem como no ambiente de trabalho do século XXI. Um exemplo dessa iniciativa foi o programa realizado na Escola Olindina Roriz Dantas, em parceria com a Agrodan.
Estes programas de formação, desenvolvidos em conjunto, são testemunho do comprometimento do CESAR e da CESAR School em causar impacto social positivo, além de preparar equipes para os desafios futuros, garantindo que eles estejam prontos para contribuir efetivamente para o crescimento econômico e tecnológico do país.
Preparando pessoas para o futuro por meio da educação digital
A integração de Tecnologia da Informação (TI) na educação emerge não apenas como uma estratégia, mas como um imperativo para preparar profissionais aptos a enfrentar os desafios do futuro do trabalho. À medida que o mundo se torna cada vez mais digitalizado, a capacidade de se adaptar e crescer com as tecnologias emergentes define o sucesso tanto para indivíduos quanto para organizações.
O CESAR e a CESAR School se posicionam como aliados essenciais neste processo, oferecendo programas e parcerias que equipam os profissionais com as habilidades necessárias para prosperar em ambientes de trabalho em constante evolução. Encorajamos organizações interessadas em formação em inovação, tecnologia e negócios, entre outras áreas relevantes, a se conectarem com estas instituições para explorar oportunidades de colaboração.
Para mais informações sobre como o CESAR e a CESAR School podem ajudar na capacitação da sua equipe ou na integração de soluções de educação digital, entre em contato com um dos nossos especialistas.